O ministro de Desenvolvimento Social, Osmar Terra, informou nesta quinta-feira que anunciará ainda neste mês reajuste aos programa federal Bolsa Família e que o percentual deve ser superior a 5%.
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Segundo ele, o aumento será maior que a inflação do ano passado, que fechou em 2,95%, e deve incorporar parcela do aumento do gás de cozinha, que em dezembro teve alta de 16,39% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
No ano passado, o governo federal não reajustou o Bolsa Família. O presidente Michel Temer queria conceder um aumento de 4,6%, mas a área econômica avaliou que não havia espaço orçamentário.
"Provavelmente, a data [do anúncio] será em março e deve vigorar no final de abril ou maio. E a ideia é dar um reajuste acima da inflação e estamos estudando uma forma de compensar o aumento do valor do gás", disse o ministro.
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Em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto, ele avaliou que o Bolsa Família não foi suficiente para reduzir a desigualdade social no país e que outras políticas de enfrentamento da pobreza são essenciais.
"A existência dos programas de transferência de renda não foi suficiente para reduzir a pobreza. Só a pobreza extrema, mas não reduziu o número de pobres. A pobreza no Brasil continua intacta", disse.
A ideia inicial era elevar o benefício social apenas em julho, como foi feito no ano retrasado, mas a alta do gás de cozinha, a maior desde 2002, fez com que o governo mudasse os planos.